Stop!
Estou tão abandonada
Mergulhada na minha própria dor
Dor que ninguém sabe
E que eu divido comigo mesma
Muitas vezes através das palavras
Numa tentativa inútil de fazer isso parar..
by Nath Souza
Estou tão abandonada
Mergulhada na minha própria dor
Dor que ninguém sabe
E que eu divido comigo mesma
Muitas vezes através das palavras
Numa tentativa inútil de fazer isso parar..
by Nath Souza
by Nath Souza
Estava em um lindo lugar, muito verde, árvores aos montes, céu azul, um belo sol, pássaros cantando e o som do rio correndo de encontro ao mar.
Corriamos feito crianças, eu na frente e ele tentando me pegar. É claro que ele me alcançou, e eu desde o começo sabia que isso era apenas uma questão de
tempo, só não sabia o momento exato. Caimos os dois no chão e mantivemos nossos olhares fixos um no outro, até que ele sorriu e não tinha como não sorrir
também, e o tempo parou.
Ficamos ali deitados na grama, alguns momentos olhando pro céu, mas a maior parte do tempo olhavamos um pro outro e eu daria
tudo pra saber o que ele pensava. Eu fazia questao de gravar cada detalhe na minha mente, mesmo tendo certeza de que eu nunca poderia esquecer esses
preciosos momentos. Ainda me olhando fixamente, ele tocou meu rosto. Eu no mesmo instante fiquei vermelha, e de impulso escondi meu rosto no peito dele,
foi ai que eu pude ouvir um som perfeito: as batidas do coração. Então eu pude sentir que o meu batia no mesmo ritmo, como se tivessem sido programados.
Quem precisava de palavras?
Ele segurou minha mão e entrelaçamos nossos dedos. Eu congelaria aquele momento se pudesse. Mas algo muito estranho
começou a acontecer e eu podia sentir uma força que tentando nos separar. Nos afastavamos cada vez mais e chegou o momento em que nossas mãos eram
as unicas coisas que ainda nos mantinha fisicamente ligados. Eu fazia todo esforço que podia pra manter minha mão segurando a dele, até que a força
aumentou e nossas mãos se soltaram, junto com a dor da separação que me invadia.
E foi ai que eu acordei…
Obs.: Desculpem pela ausência…problemas.
by Nath Souza